Apresentação

“Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma escuridão incompreensível.” – Carl Jung.

Olá.
Seja bem vindo(a).
Espero que goste.
Luz, Paz e Alegria sempre.
Elizabeth.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A verdadeira Cura




A verdadeira cura é a arte de viver.

Viver em plenitude, alegria e harmonia, trilhando o caminho da Unidade (afinal, Somostodosum).

Buscamos a cura externamente, consultamos médicos, técnicos e terapeutas ansiando por diagnósticos para o que sentimos, suspirando ao ouvirmos resumido em poucas palavras o significado de nossas dores.

Então reagimos com alívio, desespero ou desalento.

Buscamos rótulos, receitas, reforçando o pensamento cartesiano, totalmente inadequado aos novos tempos. Então, nova batalha: a procura de tratamentos. “Agora que sei o que tenho é preciso encontrar o remédio certo; aí, tudo vai ficar bem”...

Progredimos muito, tivemos grandes conquistas, com certeza por merecimento, pois evoluímos em muitos aspectos, porém no que diz respeito ao auto-conhecimento e à consciência da Unidade ainda temos muito o que aprender e vivenciar.

Esquecemos ou ignoramos que os nossos pensamentos e ações são a origem de tudo nesta e em vidas anteriores.

Nossas células nos obedecem e agem de acordo com o nosso estado emocional e com nossas crenças. Nosso corpo, na realidade, é um microcosmo, representação de um Cosmo Maior, cujas regras se reproduzem.

O corpo físico é o visível, palpável, mas muitas vezes ignorado. 

Nossos órgãos não entendem duplas mensagens, só a linguagem da harmonia e unidade. Quando recebem informações contrárias, quando as emoções, sentimentos e ações o sobrecarregam, desregulando as glândulas e os sistemas, a doença se instala.

Tomemos, por exemplo, o coração. Ele é o Sol de nosso corpo, nossa vida foi a ele confiada, é a sede do Amor Crístico e da compaixão que é o fio mais forte (ou deveria ser) o que nos liga uns aos outros.

Um herói que trabalha incessantemente bombeando cerca de cinco toneladas de sangue por dia, em harmonia com todos os outros órgãos companheiros. Ele não precisa do comando do cérebro para bater, uma vez arrancado de um corpo continua batendo durante algum tempo. É ele quem purifica o sangue enviando-o para os pulmões, recebendo de volta e redistribuindo para o restante do organismo; assim o cérebro recebe os nutrientes necessários ao comando do corpo.

O nosso querido amigo desenvolve um árduo trabalho e como os outros órgãos não tem crises de soberba, egoísmo, raiva ... pois sabe que todos são importantes e sua função principal é trabalhar em harmonia em prol da Unidade.

E nós como participamos? 

O que podemos fazer para auxiliar?

Manter uma dieta saudável, evitar o uso de substâncias tóxicas, desenvolver atividades físicas e equilibrar as emoções, além de manter vigilância sobre os pensamentos e transformar paradigmas ou crenças inadequadas. Pois a paz da mente e o bom funcionamento do cérebro dependem de tudo isso.

Vivenciar a respiração consciente também é importante, pois através dela aspiramos o princípio vital (chi, prana ou mana) nutridor do nosso sangue.

Não é sem fundamento o fato de que as doenças do sangue estão ligadas aos sentimentos de desalento e tristeza, pois o sangue sem vida e sem calor é daquele que perdeu a alegria, que não respira a vida.

Nas escrituras hindus encontramos a máxima:

“Quando o uso dos sentimentos é purificado, o coração se purifica. Quando o coração é purificado, existe uma constante lembrança do Eu superior. Quando existe uma constante lembrança do Eu superior, todos os vínculos são desfeitos e a liberdade espiritual é alcançada.”

O Cosmos inteiro está contido em cada uma das partes e o corpo é Unidade.

É preciso assumir este milagre que é a vida, ter a coragem de mudar, de retirar do nosso caminho o que nos impede de caminhar e buscar o nosso direito divino de Ser pleno e saudável.

Somente assim ocorrerá a verdadeira transformação e CURA.

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