Apresentação

“Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma escuridão incompreensível.” – Carl Jung.

Olá.
Seja bem vindo(a).
Espero que goste.
Luz, Paz e Alegria sempre.
Elizabeth.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Odoìyá Yemanjá!

Continuando o resumo sobre os orixás regentes de 2016.

Odofiabá, Odóìyá!
Vários nomes tem esse Orixá, Yemonjá (nagôs), Dandalunga (angolas), Kaiala (congos); também chamada Janaína, Princesa de Aiucá e Sereia Mukunã.


Yemanjá (nome abrasileirado) é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. Rege a fecundidade e a criatividade.


Senhora das águas dos oceanos é ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade são sagrados.


De seu ventre saíram todos os Orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra. Ela é a deusa do mar e protetora das mães e esposas, representa a gestação e a procriação. É invocada para trazer prosperidade e abundância.


Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem estar de todos, mas exerce uma autoridade mais pela astúcia que pela força. Ela é a mãe que orienta, educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um.


É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. 


Iyá – Ori (cabeça), mãe da cabeça, e plasmadora de todas as cabeças, aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar e raciocinar. Ela preside a formação da individualidade, é quem apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento e entrega para os Orixás que se responsabilizarão por conduzi-los na vida.


Yemanjá dá o sentido de família a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. A base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará. Desde a formação da família, suas reuniões, os aniversários, as festas de casamento, as comemorações. É o sentido da união, seja por laços consanguíneos ou não.




Dia: sábado.
Cor: branco, azul claro, prata.
Comida: canjica branca, arroz doce com mel, manjar, uvas brancas, coco, melancia, mamão.
Bebida: água de coco, mel, champanhe. Metal: prata e platina.
Elementos: mares, oceanos, água salgada.
Domínios: poder procriador feminino, criação, maternidade,
Saudação: Odofiabá, Odóìyá!

Epa Bàbá!!!

O ano de 2016 será regido por Oxalá e Yemanjá. 
Hoje conversaremos um pouco sobre Oxalá que foi o primeiro Orixá concebido por Olorum. 
Epa Bàbá!!!
Chamado de Orixá Fun Fun, Senhor ou Rei do pano branco, pois branca é a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. 
Representa o céu, o princípio de tudo, é o governante da vida, a matriz cósmica, criador do homem.
Por excelência é o pai de todos os orixás, a metade superior da cabaça-mundo e detentor do poder procriador masculino.
Oxalá é alheio a todo o tipo de violência, disputas e brigas, gosta de ordem, da limpeza e da pureza.
É ele que sempre atua como mediador para acalmar discórdias em qualquer plano, trazendo uma solução, uma definição.
Ao incorporar assume duas formas: 


Oxaguiã - jovem guerreiro, relacionado ao vigor, nobreza, superação pelo trabalho, articulação, astúcia, conquista, inovação, guerreiro da paz. Nunca entra numa batalha para perder, sempre vencendo suas lutas e superando quaisquer obstáculos.


Oxalufã - velho, sábio e paciente que se apresenta apoiado num bastão de prata chamado de Opaxoró. Os três pratos que fazem parte do cajado simbolizam a sua supremacia sobre os mundos dos seres humanos, dos eguns (desencarnados) e dos Orixás. Neles Oxalá carrega e distribui o alimento sagrado para todos os seres e encantados. O pássaro que está na ponta do Opaxorô é um mensageiro, que faz a ligação entre esses mundos.
No xirê Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens, representando a totalidade.


Como Bará (Exú) reside em todos os seres humanos.
O raciocínio é a grande contribuição desse Orixá para os seres humanos diferenciando-os assim dos animais.





Dia da semana: sexta-feira por respeito ao pai mais velho, usa-se branco nesse dia.
Cor: branco leitoso, marfim, pérola, prata.
Comida: canjica branca, cocada, melão, uva branca.
Bebida: água mineral.
Metal: prata.
Elementos: atmosfera e céu.
Domínios: poder procriador masculino, criação, vida e morte.
Saudação: Epa Bàbá

2016 o ano do Sol



Como já falei anteriormente o ano de 2016 será regido por Oxalá em todas as suas manifestações e Yemanjá. Analisemos as demais influências:

ASTRO REGENTE – Sol. Será um ano de temperatura elevada, podendo ocorrer tufões, vendavais e tempestades.


SIGNOS MAIS BENEFICIADOS: Áries, Leão e Sagitário, regidos pelo elemento fogo.


NUMERO REGENTE 9 - Este número representa a imersão do espírito na matéria. Traz a necessidade de crescimento espiritual e de materializar os dons do espírito no plano terrestre, viver a espiritualidade na humanidade. Ele nos pede a liberação da prisão do pecado/culpa/castigo. A hora é de nos libertarmos através da vivência do perdão, entrega e transmutação. Agindo assim não para obtermos qualquer recompensa, mas porque é a maneira natural de ser.É o término de um ciclo, período de limpeza, hora de sair da estagnação, de desapegar do que já não nos serve mais, momento de avaliar nossas escolhas, pois em 2017 (2+1+7= 10=1) será o início de um novo ciclo.Lembremos que é o eterno movimento da vida, tudo morre para renascer.Portanto é hora de deixar morrer velhos padrões, comportamentos, crenças, atitudes, tudo o que não faz mais sentido em nossas vidas. Desapegar do que não nos permite crescer e evoluir emocionalmente e espiritualmente (relacionamentos, vínculos, apegos).Não dá para esperar mais, por isto será um ano de intenso trabalho, de mudanças.Um tempo de doação e cooperação, porque podemos nos ajudar, sermos ajudados e apoiar os outros nesse processo cósmico.


CARTA DO TARÔ – O ermitão ou eremita (maturidade, conhecimento, clarificação). O mestre que cria as condições necessárias para que o aprendiz descubra a verdade através de suas experiências. Ele nos pede perseverança, calma, paciência sabedoria e clareza. Palavras e atitudes prudentes, honrar compromissos, abrir mão do que é supérfluo. O eremita nos chama para as relações afetivas mais constantes, adultas, profundas com o cerne na espiritualidade. Para a fidelidade aos afetos e relacionamentos.


ANJO - Arcanjo Miguel, o guerreiro de Deus e regente do Sol. A luz que destrói as trevas. É o Arcanjo da coragem, defende, protege e auxilia os homens nas situações de perigo físico e os defende contra as injustiças de qualquer espécie. Ele comanda o fogo e tem como missão principal supervisionar e promover uma limpeza na Terra para entrar no novo ciclo.


CONCLUSÃO: Não será um ano fácil, não é por acaso que seremos protegidos pelo pais da criação, Oxalá e Yemanjá, pois nada disso poderá ser feito de forma indolor. Precisamos sintonizar com a fé, correção de propósitos, amor fraterno, união, firmeza, direção e Luz. Mais do que nunca fazer da oração nosso escudo e proteção e vigiar nossos pensamentos e atitudes para ficarmos na frequência do BEM.


PALAVRAS CHAVES; Paciência, respeito, perseverança, foco, eliminação dos excessos, fé, fidelidade, cooperação, amor, lealdade, cooperação, SOMOSTODOSUM!



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O Feng Shui, Natal e Ano Novo





Segundo o Feng Shui, qualquer objeto que acrescentamos em um ambiente vai interagir com as energias sutis ali presentes. 

Para determinarmos como será essa interação, utilizamos a Teoria das Cinco Fases da Energia, que são: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. A cada uma das fases são atribuídas propriedades de forma, cor e material.

As Árvores de Natal podem ser incluídas na categoria Fogo.

Apesar de plantas em geral pertencerem à fase Madeira, plantas artificiais não possuem o movimento de crescimento e expansão das plantas vivas. Todas as outras propriedades de uma árvore de Natal estão ligadas a fase Fogo, o formato triangular,  as estrelas, a cor vermelha  predominante nas bolas e laços, a lâmpadas.

Quando esses elementos estão bem colocados em um ambiente, atraem muita energia e prosperidade. 

Ao arrumar a mesa da ceia de Natal você pode trazer paz e harmonia ao ambiente equilibrando os elementos.

Elemento madeira: cor verde. Frutas como a melancia, maçã verde, kiwi ou pêra. Salada de folhas bem verdes, utensílios de madeira. 


Elemento fogo: cor vermelha. Arranjo de flores vermelhas, maçãs vermelhas, morangos. Velas e luminárias.


Elemento terra: cor amarela. Frutas como manga, laranja, melão e banana. Arranjo de flores amarelas como girassol, margaridas ou similares.


Elemento metal: branco e cores metálicas. Um manjar ou torta com glacê branco ou coco ralado. Talheres prateados ou dourados, toalha branca.


Elemento água: cores azul ou verde água. Toalha de mesa nessa tonalidade, taça com água mineral, vidros azuis. 



Ano Novo, Nova Etapa, Novo Ciclo




Os orixás regentes do Ano de 2016 são Oxalá (em todas as suas manifestações) e Yemanjá.

Use roupas em branco e prata na passagem do ano, joias e semi-joias de prata e/ou ouro branco com diamante, pérola, sodalita, água marinha, lápis lazúli ou brilhante.  

Brinde a passagem do ano com champanhe ou água mineral.

Aproveite melhorar a sua energia e da sua casa.

/comece com uma boa faxina, limpe, arrume, doe, recicle, desapegue doa objetos da casa e pessoais.

/mude os móveis de lugar, facilita a circulação do Chi.

/Leve a Natureza para a sua casa, plantas, cristais e flores.

/aromatize a casa de acordo com a sua sensibilidade. Dicas:
Riqueza: canela, cravo, laranja, tangerina.
Amor: buquê de rosas, patchouli, ylang-ylang, sândalo.
Tranqüilidade: lavanda, camomila, néroli, rosa branca.
Espiritualidade: olíbano, benjoim, sândalo.
Limpeza: manjericão, arruda, mirra, alecrim.

/para limpar o ambiente faça um defumador com alecrim, manjericão e mirra. Limpe de dentro para fora.

/para trazer prosperidade após limpar a casa prepara a seguinte mistura: ferver numa panela de ágata, vidro ou barro por 20 minutos, cascas de tangerina ou laranja azeda, cravos da índia e canela em casca. Deixar esfriar e borrifar na casa toda, começando pela porta da frente. Lembre-se de mentalizar o que você deseja.

/manter no local árvores de limpeza como arruda, manjericão, comigo ninguém pode com guiné, espada de São Jorge, etc.

/usar velas aromáticas e sprays, feitos com óleos aromáticos e florais.


Ceia de Ano Novo 


/arrumar a mesa segundo a teoria dos Cinco elementos. 

/escolher alimentos que simbolizam prosperidade como romã, figo, lentilha, arroz com passas, bolo com frutas cristalizadas.


/não esquecer de uma bonita fruteira com frutas variadas e ramos de trigo. Este ano use melão, peras, uvas brancas, mamão e maçãs vermelhas e verdes.


/este ano nos arranjos de flores use rosas brancas, copo de leite, margaridas amarelas e brancas, tulipa branca e violeta branca.





/não esqueça de uma bandeja com cocadas brancas e um manjar para chamar prosperidade.




/uvas brancas, vinho branco e champanhe.


/velas brancas e prateadas 









sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Por falar em crise...







A palavra crise em chinês é composta de dois ideogramas que significam "perigo" e "oportunidade". Poderíamos traduzir essa visão oriental para o ocidente, com dois ditados populares:

"Jacaré que fica parado vira bolsa" e "Se a vida der a você um limão, faça dele uma limonada".

A crise é uma porta para o autoconhecimento. Nela somos "obrigados" a encontrar soluções, reavaliando nossos conceitos e posições. Temos que sair de nossa "zona de conforto" e arriscar em novos caminhos. Não porque desejamos, mas porque na falta de outra possibilidade temos que tentar. Senão corremos o risco de virarmos "bolsa" ou deixarmos estragar o "limão".

Acomodamo-nos com facilidade, nos agrupamos de forma nuclear acreditando que os problemas e dificuldades acontecem com "os outros".
Na crise percebemos o grande engano. Nada é nuclear, tudo é integrado.


Então o que falar sobre a crise mundial? 

Economistas, antropólogos, cientistas, políticos respondem com abordagens por vezes díspares, outras complementares. 

Escutamos, analisamos e questionamos, qual a raiz? Qual o nosso papel nesta história?

No mínimo vale uma reflexão sobre o que está acontecendo ao nosso redor. Devastação ambiental, escassez dos recursos naturais, um sistema econômico cruel que privilegia alguns e massacra muitos, desagregação de valores familiares, uso abusivo de drogas, consumismo desenfreado, falta de comunhão social, afetiva, espiritual, etc...

Muita coisa, não é? 

Dá vontade de ficar aguardando melhorar, afinal "Uma andorinha só não faz verão". Pode ser, mas e os gansos?

Gansos? Que gansos? 

Estamos falando de pessoas, de crise mundial, de economia. 

Onde eles entram nessa história?

Eles voam em forma de "V" pois, à medida que cada ave bate as asas cria sustentação para as demais. O bando inteiro aumenta em 71% o alcance de vôo em relação ao de um pássaro voando sozinho. Quando um ganso sai da formação sente morosidade e a resistência do voar sozinho e volta à formação para usufruir o poder de elevação dos que estão à sua frente. Quando o ganso líder se cansa passa para o final da formação, enquanto outro assume a dianteira. Os gansos em formação grasnam para encorajar os que estão na frente e manterem a velocidade. Quando um ganso adoece, se fere ou é atingido, dois saem da formação e acompanham-no para protegê-lo e ajudá-lo. Permanecem com ele até que morra ou seja capaz de voar novamente. Depois, alcançam a formação ou integram-se a outro bando.

Eles nos dão verdadeiras lições de sintonia, humildade, fraternidade, companheirismo, senso de grupo, foco e metas comuns, combinação de dons e talentos, encorajamento, apoio e valorização.

Se quisermos, podemos aprender com eles,  passar por esta situação de perigo, criando e vivendo novas oportunidades.  

Que tal começarmos a...

1. Ter atenção sobre nossas ações, o quanto nos afetam e ao TODO.     

2. Ter disposição para aprender e aplicar o aprendizado, sem culpas e ressentimentos pelos erros cometidos, com responsabilidade e respeito.       

3. Desenvolver a compaixão, que não tem nada a ver com paternalismo ou emocionalismo, mas com as reais necessidades do outro, sem julgamento, com acolhimento e vontade de ajudá-lo a crescer.   

4. Entender que coragem não é a ausência do medo, mas sua consciência e vontade de transformá-lo.     

5. Focar metas que levem ao crescimento não só financeiro, mas principalmente emocional, espiritual, social? Valorizar todas as relações afetivas, profissionais, familiares.   

6. Perceber que a vida é circular. Nascemos, crescemos e morremos em comportamentos, ideais, nas relações e nos propósitos de nossas almas. Morrer é natural, reagir causa dor e doenças.É imprescindível deixar morrer para poder renascer.


7. Experimentar e compartilhar o ensinamento maior que o momento nos traz? Nosso crescimento é o crescimento do outro, muitos nos aguardam para caminhar,  somos constantemente mestres e aprendizes na Ciranda da Vida.

8. Lembrar que estamos onde achamos que merecemos ficar. Rever nossos valores, acessar os paradigmas e crenças que mesmo inconscientes regem nossas vida. Podemos mudar, os instrumentos estão dentro de nós. Se não conseguirmos entrar em contato com essa verdade, buscar auxílio é uma opção importante.          

9. Analisar o que significa ter prosperidade, qualificar os ganhos, avaliar as perdas e focalizar no que é BOM e JUSTO para todos.      

10. Os espaços físicos e temporais são ilusões criadas nesta dimensão. Na realidade estamos todos ligados, somos Elos de uma grande malha universal. Enquanto houverem elos enfraquecidos, a luz desta malha não poderá brilhar com intensidade. Veremos aqui e ali que ela reluz, mas em muitos espaços ainda há escuridão.

Quando conseguirmos passar força e energia a cada Elo, independentemente de sua localização ou distância, estaremos finalmente cumprindo nossas missões.

Até lá observemos os Elos mais próximos, nossa família, nossos amigos, nosso trabalho, nossa comunidade, o ambiente no qual vivemos, enfim...

Creio que para começar é importante nos situarmos como Elo e a partir disso emitirmos energia e luz, estabelecendo ações construtivas e estando disponíveis para receber e trocar.

Evocando os gansos: HONK, HONK, HONK. 

 "Tudo o que ajuda a manter o equilíbrio da Terra e alimentar sua vitalidade deve ser valorizado e assumido como forma de regeneração e salvação". Eduardo Sejanes Cezimbra

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A ansiedade de cada dia, cada hora, cada instante.





A ansiedade é inerente ao ser humano, permite visualizar uma possível situação de perigo e preparar a reação, mas se transforma em patológica quando foge a um contexto ou se torna desproporcional.

O aumento de pessoas com TAG (Transtorno de ansiedade generalizado) e Síndrome do Pânico evidencia que a sociedade está cada vez mais ansiosa.

A super estimulação (TV, celular, Internet...), a sobrecarga de tarefas, o materialismo, o consumismo, geram um aumento de “obrigações”, expectativas e ilusões.

Perdemos-nos no meio das criações de nossa mente inferior.

Afinal quem somos?

Seria bom se pudéssemos fazer como no carnaval, retirarmos a máscara escolhida e seguirmos em frente.

Mas não é assim.

Construímos personagens a partir de nossas experiências espirituais, afetivas, familiares, sociais. Desejos despertos por ilusões de aceitação, conquista e controle.

Somos o que somos? o que imaginamos? o que queremos?

E se a resposta for diferente do esperado?

Então aumenta a ansiedade, a pressão para que dê “certo”, principalmente se estivermos amarrados por padrões mais rígidos de conduta e perfeição.

Aí vem o impulso de querer controlar as respostas, os resultados.

Mas a vida é descontínua (que bom que é assim!) e quanto maior o controle, maior o descontrole.

É o Universo nos mostrando que precisamos relaxar e soltar as rédeas.

O controle vem da insegurança, da dúvida, da falta de confiança no fluxo da vida, do aparte da Unidade.

E COMO SE GASTA ENERGIA TENTANDO MANTÊ-LO!

Superestimulamos nosso sistema glandular, que em alerta, interpreta que estamos em perigo e responde ao imaginário como se fosse realidade.

Surge então a crise de ansiedade, que é a perda total do controle.

Hormônios secretados de forma desordenada, sistema corporal em pane.

Sintomas como taquicardia, sudorese, boca seca, tontura, tremores, sensação de abafamento no peito, como se fossemos sofrer um ataque do coração e morrer.

A ansiedade se transforma em angústia e desespero, acompanhado pelo o que algumas pessoas relatam como sensação de estar fora do corpo.

O grau de frequência e intensidade desses episódios é variado, assim como os sintomas.

A questão é que um círculo vicioso se instala, a cada crise de pânico aumenta o medo da repetição do evento, medo de enlouquecer, de ter uma doença grave, de morrer.

Esses pensamentos negativos aprisionam e mesmo que a crise não aconteça fica a expectativa, a antecipação de algo que ainda não ocorreu, que poderá não acontecer, mas que é subjetivamente aguardado.

Isso porque o corpo reteve a memória da primeira crise, um trauma registrado.

Assim se uma sensação parecida acontecer poderá ser o gatilho que dispara essa memória.

São situações tão sofridas que podem levar ao isolamento e depressão, esse conjunto forma então a Síndrome (conjunto de sintomas) do Pânico.

A boa notícia é que tem tratamento e o mais eficiente é aquele que atua na causa e não somente na consequência.

A medicação, muitas vezes necessária, deve ser acompanhada de uma mudança de hábitos, pensamentos e conduta. Uma reavaliação de si, das emoções, dos sentimentos.

Será que essa sensação de morte, pode significar que algo precisa morrer dentro de mim? Algum padrão de conduta, por exemplo, que não me cabe mais?

A conscientização de que não é preciso controlar tudo, o aprendizado de confiar no outro e no fluxo da vida, a conexão com o todo e o aprofundamento dos vínculos e compartilhamento, levam a percepção de que as dificuldades são apenas desafios a serem vencidos, não são castigos, falhas ou desmerecimentos.

A psicoterapia é uma importante aliada nesse processo assim como as terapias complementares (Reiki, Florais, Aromaterapia, Cromoterapia, Acupuntura e auriculopuntura), a yoga e a meditação.

Algumas atitudes podem ajudar numa crise de ansiedade:

/Respire profundamente, prolongando e expiração e dando uma pausa antes de inspirar novamente;
/Identifique os sintomas, perceba que está tendo uma resposta automática a um perigo, observe se é real ou imaginário;
/Tome consciência do sentimento ou emoção que está provocando essa reação, requalifique a sua reação conversando a respeito consigo mesmo e procurando se acalmar;
/Diminua suas expectativas em relação ao que está gerando essa reação;
 /Tome posse do seu presente, do lugar onde está, do que está fazendo, do agora. Desligue-se das amarras do passado e das fantasias do futuro.

Um passo de cada vez, como nas sábias palavras da Oração da Serenidade, de Reinhold Niebuhr.

.... Deus, conceda-me a serenidade para aceitar aquilo que não posso mudar,a coragem para mudar o que me for possível e a sabedoria para saber discernir entre as duas.
Vivendo um dia de cada vez, apreciando um momento de cada vez, recebendo as dificuldades como um caminho para a paz, aceitando este mundo como ele é, assim como fez Jesus, e não como gostaria que ele fosse.......
Só por hoje!