A palavra crise em chinês é composta de dois ideogramas que significam "perigo" e "oportunidade". Poderíamos traduzir essa visão oriental para o ocidente, com dois ditados populares:
"Jacaré que fica parado vira bolsa" e "Se a vida der a você um limão, faça dele uma limonada".
A crise é uma porta para o autoconhecimento. Nela somos "obrigados" a encontrar soluções, reavaliando nossos conceitos e posições. Temos que sair de nossa "zona de conforto" e arriscar em novos caminhos. Não porque desejamos, mas porque na falta de outra possibilidade temos que tentar. Senão corremos o risco de virarmos "bolsa" ou deixarmos estragar o "limão".
Acomodamo-nos com facilidade, nos agrupamos de forma nuclear acreditando que os problemas e dificuldades acontecem com "os outros". Na crise percebemos o grande engano. Nada é nuclear, tudo é integrado.
Então o que falar sobre a crise mundial?
Economistas, antropólogos, cientistas, políticos respondem com abordagens por vezes díspares, outras complementares.
Escutamos, analisamos e questionamos, qual a raiz? Qual o nosso papel nesta história?
No mínimo vale uma reflexão sobre o que está acontecendo ao nosso redor. Devastação ambiental, escassez dos recursos naturais, um sistema econômico cruel que privilegia alguns e massacra muitos, desagregação de valores familiares, uso abusivo de drogas, consumismo desenfreado, falta de comunhão social, afetiva, espiritual, etc...
Muita coisa, não é?
Dá vontade de ficar aguardando melhorar, afinal "Uma andorinha só não faz verão". Pode ser, mas e os gansos?
Gansos? Que gansos?
Estamos falando de pessoas, de crise mundial, de economia.
Onde eles entram nessa história?
Eles voam em forma de "V" pois, à medida que cada ave bate as asas cria sustentação para as demais. O bando inteiro aumenta em 71% o alcance de vôo em relação ao de um pássaro voando sozinho. Quando um ganso sai da formação sente morosidade e a resistência do voar sozinho e volta à formação para usufruir o poder de elevação dos que estão à sua frente. Quando o ganso líder se cansa passa para o final da formação, enquanto outro assume a dianteira. Os gansos em formação grasnam para encorajar os que estão na frente e manterem a velocidade. Quando um ganso adoece, se fere ou é atingido, dois saem da formação e acompanham-no para protegê-lo e ajudá-lo. Permanecem com ele até que morra ou seja capaz de voar novamente. Depois, alcançam a formação ou integram-se a outro bando.
Eles nos dão verdadeiras lições de sintonia, humildade, fraternidade, companheirismo, senso de grupo, foco e metas comuns, combinação de dons e talentos, encorajamento, apoio e valorização.
Se quisermos, podemos aprender com eles, passar por esta situação de perigo, criando e vivendo novas oportunidades.
Que tal começarmos a...
1. Ter atenção sobre nossas ações, o quanto nos afetam e ao TODO.
2. Ter disposição para aprender e aplicar o aprendizado, sem culpas e ressentimentos pelos erros cometidos, com responsabilidade e respeito.
3. Desenvolver a compaixão, que não tem nada a ver com paternalismo ou emocionalismo, mas com as reais necessidades do outro, sem julgamento, com acolhimento e vontade de ajudá-lo a crescer.
4. Entender que coragem não é a ausência do medo, mas sua consciência e vontade de transformá-lo.
5. Focar metas que levem ao crescimento não só financeiro, mas principalmente emocional, espiritual, social? Valorizar todas as relações afetivas, profissionais, familiares.
6. Perceber que a vida é circular. Nascemos, crescemos e morremos em comportamentos, ideais, nas relações e nos propósitos de nossas almas. Morrer é natural, reagir causa dor e doenças.É imprescindível deixar morrer para poder renascer.
7. Experimentar e compartilhar o ensinamento maior que o momento nos traz? Nosso crescimento é o crescimento do outro, muitos nos aguardam para caminhar, somos constantemente mestres e aprendizes na Ciranda da Vida.
8. Lembrar que estamos onde achamos que merecemos ficar. Rever nossos valores, acessar os paradigmas e crenças que mesmo inconscientes regem nossas vida. Podemos mudar, os instrumentos estão dentro de nós. Se não conseguirmos entrar em contato com essa verdade, buscar auxílio é uma opção importante.
9. Analisar o que significa ter prosperidade, qualificar os ganhos, avaliar as perdas e focalizar no que é BOM e JUSTO para todos.
10. Os espaços físicos e temporais são ilusões criadas nesta dimensão. Na realidade estamos todos ligados, somos Elos de uma grande malha universal. Enquanto houverem elos enfraquecidos, a luz desta malha não poderá brilhar com intensidade. Veremos aqui e ali que ela reluz, mas em muitos espaços ainda há escuridão.
Quando conseguirmos passar força e energia a cada Elo, independentemente de sua localização ou distância, estaremos finalmente cumprindo nossas missões.
Até lá observemos os Elos mais próximos, nossa família, nossos amigos, nosso trabalho, nossa comunidade, o ambiente no qual vivemos, enfim...
Creio que para começar é importante nos situarmos como Elo e a partir disso emitirmos energia e luz, estabelecendo ações construtivas e estando disponíveis para receber e trocar.
Evocando os gansos: HONK, HONK, HONK.
"Tudo o que ajuda a manter o equilíbrio da Terra e alimentar sua vitalidade deve ser valorizado e assumido como forma de regeneração e salvação". Eduardo Sejanes Cezimbra
"Jacaré que fica parado vira bolsa" e "Se a vida der a você um limão, faça dele uma limonada".
A crise é uma porta para o autoconhecimento. Nela somos "obrigados" a encontrar soluções, reavaliando nossos conceitos e posições. Temos que sair de nossa "zona de conforto" e arriscar em novos caminhos. Não porque desejamos, mas porque na falta de outra possibilidade temos que tentar. Senão corremos o risco de virarmos "bolsa" ou deixarmos estragar o "limão".
Acomodamo-nos com facilidade, nos agrupamos de forma nuclear acreditando que os problemas e dificuldades acontecem com "os outros". Na crise percebemos o grande engano. Nada é nuclear, tudo é integrado.
Então o que falar sobre a crise mundial?
Economistas, antropólogos, cientistas, políticos respondem com abordagens por vezes díspares, outras complementares.
Escutamos, analisamos e questionamos, qual a raiz? Qual o nosso papel nesta história?
No mínimo vale uma reflexão sobre o que está acontecendo ao nosso redor. Devastação ambiental, escassez dos recursos naturais, um sistema econômico cruel que privilegia alguns e massacra muitos, desagregação de valores familiares, uso abusivo de drogas, consumismo desenfreado, falta de comunhão social, afetiva, espiritual, etc...
Muita coisa, não é?
Dá vontade de ficar aguardando melhorar, afinal "Uma andorinha só não faz verão". Pode ser, mas e os gansos?
Gansos? Que gansos?
Estamos falando de pessoas, de crise mundial, de economia.
Onde eles entram nessa história?
Eles voam em forma de "V" pois, à medida que cada ave bate as asas cria sustentação para as demais. O bando inteiro aumenta em 71% o alcance de vôo em relação ao de um pássaro voando sozinho. Quando um ganso sai da formação sente morosidade e a resistência do voar sozinho e volta à formação para usufruir o poder de elevação dos que estão à sua frente. Quando o ganso líder se cansa passa para o final da formação, enquanto outro assume a dianteira. Os gansos em formação grasnam para encorajar os que estão na frente e manterem a velocidade. Quando um ganso adoece, se fere ou é atingido, dois saem da formação e acompanham-no para protegê-lo e ajudá-lo. Permanecem com ele até que morra ou seja capaz de voar novamente. Depois, alcançam a formação ou integram-se a outro bando.
Eles nos dão verdadeiras lições de sintonia, humildade, fraternidade, companheirismo, senso de grupo, foco e metas comuns, combinação de dons e talentos, encorajamento, apoio e valorização.
Se quisermos, podemos aprender com eles, passar por esta situação de perigo, criando e vivendo novas oportunidades.
Que tal começarmos a...
1. Ter atenção sobre nossas ações, o quanto nos afetam e ao TODO.
2. Ter disposição para aprender e aplicar o aprendizado, sem culpas e ressentimentos pelos erros cometidos, com responsabilidade e respeito.
3. Desenvolver a compaixão, que não tem nada a ver com paternalismo ou emocionalismo, mas com as reais necessidades do outro, sem julgamento, com acolhimento e vontade de ajudá-lo a crescer.
4. Entender que coragem não é a ausência do medo, mas sua consciência e vontade de transformá-lo.
5. Focar metas que levem ao crescimento não só financeiro, mas principalmente emocional, espiritual, social? Valorizar todas as relações afetivas, profissionais, familiares.
6. Perceber que a vida é circular. Nascemos, crescemos e morremos em comportamentos, ideais, nas relações e nos propósitos de nossas almas. Morrer é natural, reagir causa dor e doenças.É imprescindível deixar morrer para poder renascer.
7. Experimentar e compartilhar o ensinamento maior que o momento nos traz? Nosso crescimento é o crescimento do outro, muitos nos aguardam para caminhar, somos constantemente mestres e aprendizes na Ciranda da Vida.
8. Lembrar que estamos onde achamos que merecemos ficar. Rever nossos valores, acessar os paradigmas e crenças que mesmo inconscientes regem nossas vida. Podemos mudar, os instrumentos estão dentro de nós. Se não conseguirmos entrar em contato com essa verdade, buscar auxílio é uma opção importante.
9. Analisar o que significa ter prosperidade, qualificar os ganhos, avaliar as perdas e focalizar no que é BOM e JUSTO para todos.
10. Os espaços físicos e temporais são ilusões criadas nesta dimensão. Na realidade estamos todos ligados, somos Elos de uma grande malha universal. Enquanto houverem elos enfraquecidos, a luz desta malha não poderá brilhar com intensidade. Veremos aqui e ali que ela reluz, mas em muitos espaços ainda há escuridão.
Quando conseguirmos passar força e energia a cada Elo, independentemente de sua localização ou distância, estaremos finalmente cumprindo nossas missões.
Até lá observemos os Elos mais próximos, nossa família, nossos amigos, nosso trabalho, nossa comunidade, o ambiente no qual vivemos, enfim...
Creio que para começar é importante nos situarmos como Elo e a partir disso emitirmos energia e luz, estabelecendo ações construtivas e estando disponíveis para receber e trocar.
Evocando os gansos: HONK, HONK, HONK.
"Tudo o que ajuda a manter o equilíbrio da Terra e alimentar sua vitalidade deve ser valorizado e assumido como forma de regeneração e salvação". Eduardo Sejanes Cezimbra
@souzaelizabethdefatimaterapias
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