Várias vezes escutei que a maconha é menos prejudicial que o cigarro, o que não é verdade.
A fumaça da Cannabis Sativa possui sete vezes mais alcatrão e monóxido de carbono que a do cigarro comum.
A revista francesa "60 milhões de consumidores" realizou testes com uma máquina de fumar objetivando comparar as proporções de alguns componentes existentes na fumaça dos cigarros de maconha e tabaco (nicotina, alcatrão, monóxido de carbono, benzeno e tolueno).
Os testes foram realizados a partir da resina das ervas. E a conclusão foi a de que fumar três ou mais cigarros de maconha ou haxixe diariamente, provoca os mesmos riscos de câncer e doenças cardiovasculares que fumar um maço de cigarros de tabaco.
Mas e daí? Eu não sou viciado. Essa é uma colocação comum de alguns usuários.
Mas
quem não é viciado?
Todos nós, com raríssimas exceções, somos
viciados em alguma coisa, em níveis diferentes: açúcar, chocolate, bebidas,televisão, Internet...
Porém,
considera-se dependente a pessoa que não consegue passar sem a
substância viciante, porque precisa disto para se sentir bem, para se
expressar e se relacionar, incluindo aqueles que, embora não usem
diariamente, procuram ficar "ligados" nos fins de semana, tornando isso
sua fonte de prazer.
Usar a
substância viciante como forma de fugir da realidade e sublimar emoções
caracteriza dependência psicológica, o que nada mais é do que uma
expressão de dor da Alma.
O
processo de dependência pode ser lento e imperceptível para quem nele
está, o seu tempo relaciona-se com o tipo de droga e as condições
físico-emocionais do usuário.
O organismo passa a não funcionar sem a substância viciante, tanto que responde a sua ausência com as crises de abstinência.
O organismo passa a não funcionar sem a substância viciante, tanto que responde a sua ausência com as crises de abstinência.
Antes
da dependência ser diagnosticada pela observação do comprometimento
físico, todos os meridianos, canais de energia, chacras e glândulas do
corpo etérico já foram danificados.
Os
bloqueios da energia causam as doenças físicas, mentais e emocionais,
sem falar no comprometimento do perispírito onde se observam rupturas do
campo áurico, perdas de energia e embrutecimento do padrão vibracional,
facilitando a sintonia com as energias mais primitivas e desarmônicas,
que são atraídas como se por um imã.
Estudos
já provaram que a dependência química altera os padrões de DNA,
desenvolvendo uma memória genética, que coloca o dependente num estado
de quarentena constante, onde deve monitorar as substâncias que ingere, o
padrão de vida, pensamentos, ações, tudo o que possa detonar essa
memória.
A
energia naturalmente flui dos chacras chamados inferiores (primeiro,
segundo e terceiro) para o cardíaco e deste para os superiores (quinto,
sexto, sétimo). As substâncias tóxicas fragmentam esse fluxo. Cada uma
delas tem maior afinidade com determinado chacra, porém com o tempo
todos são afetados.
O
primeiro chacra que se torna disfuncional em todo o tipo de dependência,
é o cardíaco.Ocorre um distanciamento das relações afetivas saudáveis e
naturais e, com isso, acontece o endurecimento do pericárdio (membrana
que envolve o coração) e o congelamento das emoções, principalmente no
que se refere a trocas afetivas construtivas, pois o binômio dar e
receber é substituído por uma situação onde o dependente suga a energia
das outras pessoas.
O sentimento
de vazio é tão intenso e doloroso, que o dependente necessita
disto para sentir-se inteiro. Sente-se abandonado, carente, com um
sentimento de inadequação que o isola e faz buscar cada vez mais as
substâncias que amorteçam sua dor.
Surge um estado de alienação que afeta principalmente o primeiro
chacra que é o da sobrevivência, da vinculação com a vida, da conexão
com a Terra. Ocorre a sensação de que vestir o corpo é algo muito
doloroso, assim como estar no aqui e agora.
Acontece
também uma diminuição de atividade do sexto chacra, o ajna, ou chacra
frontal, governado pela glândula pituitária e responsável pela intuição e
ligação com o mundo espiritual.
Como resultado, ocorrem perda da motivação, lentidão de todo o metabolismo (maconha), alterações da habilidade de compreensão e capacidade de avaliação (aumento da agressividade e dificuldades escolares, principalmente em adolescentes). ou hiper excitação (cocaína).
Para a cura acontecer o primeiro passo é admissão da dependência, o auto perdão, o despertar da esperança. Culpas, raivas, ressentimentos devem ser limpos e transmutados.
Como resultado, ocorrem perda da motivação, lentidão de todo o metabolismo (maconha), alterações da habilidade de compreensão e capacidade de avaliação (aumento da agressividade e dificuldades escolares, principalmente em adolescentes). ou hiper excitação (cocaína).
Para a cura acontecer o primeiro passo é admissão da dependência, o auto perdão, o despertar da esperança. Culpas, raivas, ressentimentos devem ser limpos e transmutados.
Perdoar
a si mesmo, perdoar aos outros, viver o aqui e o agora e entender que
nunca estamos sós, saindo assim da orfandade espiritual e semeando solo
fértil para receber ajuda. Abençoar toda experiência de vida boa ou ruim
como instrumento de crescimento.
A
mudança do sistema de crenças que gerou a dependência é vital, assim
como a discussão aberta sobre o vício e suas armadilhas. Ela deve
acontecer de dentro para fora. Não se foge da dor, ela tem que ser
vista, identificada, acolhida, para só então ser liberada.
A
terapia holística proporciona alguns instrumentos que podem auxiliar no
tratamento da dependência química: Reiki, Terapia Floral,
Aromaterapia, Cristalterapia, Acupuntura, Meditação, TVP...
A recuperação do dependente é muitas vezes difícil e dolorosa, mas não é impossível.