Honrando meus ancestrais compartilho um mito africano sobre as aparências.
Vejo o dia de hoje simbolicamente pois a consciência da ancestralidade deve ser diária.
Trago as memórias, sonhos, medos e qualidades de meus ancestrais.
Vivo constantemente vários arquétipos.
Sou uma e sou muitas.
Mojúbà
"Olhos, Coração e Cabeça são irmãos, filhos de Axé.
Axé – criador de todas as coisas – queria conhecer melhor seus três filhos e resolveu testá-los, pedindo que escolhessem uma das cabaças que ali estavam enroladas.
Chamou seu filho mais velho – Olhos, o do meio – Coração e o mais novo – Cabeça, para que cada um escolhesse uma cabaça que considerasse melhor para si.
As cabaças estavam, cada uma, enroladas com um pano diferente.
Olhos escolheu logo a cabaça cuja aparência era muito deslumbrante, mas cujo conteúdo era o mais pobre.
Coração e Cabeça ficaram com as cabaças restantes, mas como estavam muito ocupados resolveram guardar as cabaças com carinho, para depois ver com calma o presente que tinham recebido do pai.
Só no dia seguinte foi que Coração e Cabeça perceberam que o conteúdo de suas cabaças era um verdadeiro tesouro.
O tempo passou e Axé tornou a reunir seus filhos para lhes perguntar o que fizeram com os presentes recebidos.
Olhos respondeu que tratou logo de comer a rica refeição.
Coração e Cabeça agradeceram pelo valioso tesouro recebido, o qual tinha modificado suas vidas para muito melhor.
Axé sentenciou: “Olhos, tu és muito ávido! A visão te atrapalha, tu enxergas sem ver.
A sensibilidade e a capacidade reflexiva fizeram com que Coração e Cabeça escolhessem as cabaças que, embora envoltas em panos comuns, guardavam uma enorme fortuna.
Por esse motivo, será Cabeça quem, a partir de hoje, tomará todas as decisões, sem se deixar enganar pelas aparências, aconselhado sempre por seu irmão Coração.
É por isso que se deve dizer, minha cabeça e meu coração são bons e não meus olhos”.
Mojúbà
"Olhos, Coração e Cabeça são irmãos, filhos de Axé.
Axé – criador de todas as coisas – queria conhecer melhor seus três filhos e resolveu testá-los, pedindo que escolhessem uma das cabaças que ali estavam enroladas.
Chamou seu filho mais velho – Olhos, o do meio – Coração e o mais novo – Cabeça, para que cada um escolhesse uma cabaça que considerasse melhor para si.
As cabaças estavam, cada uma, enroladas com um pano diferente.
Olhos escolheu logo a cabaça cuja aparência era muito deslumbrante, mas cujo conteúdo era o mais pobre.
Coração e Cabeça ficaram com as cabaças restantes, mas como estavam muito ocupados resolveram guardar as cabaças com carinho, para depois ver com calma o presente que tinham recebido do pai.
Só no dia seguinte foi que Coração e Cabeça perceberam que o conteúdo de suas cabaças era um verdadeiro tesouro.
O tempo passou e Axé tornou a reunir seus filhos para lhes perguntar o que fizeram com os presentes recebidos.
Olhos respondeu que tratou logo de comer a rica refeição.
Coração e Cabeça agradeceram pelo valioso tesouro recebido, o qual tinha modificado suas vidas para muito melhor.
Axé sentenciou: “Olhos, tu és muito ávido! A visão te atrapalha, tu enxergas sem ver.
A sensibilidade e a capacidade reflexiva fizeram com que Coração e Cabeça escolhessem as cabaças que, embora envoltas em panos comuns, guardavam uma enorme fortuna.
Por esse motivo, será Cabeça quem, a partir de hoje, tomará todas as decisões, sem se deixar enganar pelas aparências, aconselhado sempre por seu irmão Coração.
É por isso que se deve dizer, minha cabeça e meu coração são bons e não meus olhos”.