O arquétipo da Deusa anciã, a lua minguante, o outono e o inverno.
Para Jung o inconsciente coletivo é a instância psíquica mais profunda que armazena experiências que não são nem pessoais e nem individuais, mas imagens primordiais ou arquetípicas e também os instintos, que não podem ser acessados voluntariamente porém, manifestam-se em sonhos, mitos e fantasias de maneira simbólica.
As deusas habitam o inconsciente coletivo como arquétipos.
Elas se apresentam em sua forma tríplice, A DONZELA, A MÃE E A ANCIÃ e se manifestam em determinados momentos ou situações de nossas vidas de forma mais ativa.
As deusas também se relacionam com as fases da lua.
O envelhecimento e morte são representados pela lua minguante, tempo de analisar, tomar consciência e transformar para criar na lua Nova.
Sua regente é a deusa anciã, a mulher sábia, senhora da transformação, aquela que tudo vê...
Nessa face da lua o poder feminino se completa, a mulher sábia é a senhora das lendas, das histórias, conhece todos os caminhos do mundo e todas as magias.
Ela é gentil e firme, a avó doce ou a bruxa sarcástica.
Simboliza fim de ciclo, a necessidade de avaliar o que merece renascer e o que deve morrer nos relacionamentos de família, amizades, trabalho.
Tudo deve ser purificado, finalizado.
Conectamo-nos com esta face da Deusa sempre que buscamos conhecimento, que nos aprofundamos em algum determinado assunto ou quando passamos por dificuldades que exijam sabedoria para serem superadas.
A face Anciã está relacionada ao outono e ao inverno, momento em que as árvores perdem suas folhas e a natureza se prepara para usar sabiamente seus recursos para preservar a vida.
Correspondências:
Fase Lunar: Lua minguante, conhecimento, consciência, sabedoria, desapego e renovação.
Elemento: Água.
Ponto cardeal: Oeste.
Deusas: Baba Yaga, Héc: Outono e inverno.
Elizabeth de Fátima Souza terapeuta junguiana, holística e facilitadora de círculos de mulheres.
@souzaelizabethdefatimaterapias