Estamos vivendo um tempo de grandes mudanças climáticas, desmatamentos, poluição, super-crescimento populacional, restrições econômicas, desaparecimento de espécies animais, violência rural, violência urbana, falta de água e ...
Considerando a Terra nossa Nave Mãe, parece que o combustível está acabando.
Consumimos muito mais do que o planeta produz.
Há milênios estamos gastando as reservas de energia do planeta, não respeitando seus ciclos de regeneração e renascimento.
Perdemos a parceria com as estações, hoje poucos se dão conta de como a sabedoria dos ciclos manteve o equilíbrio hoje bastante comprometido.
Ouvimos diariamente sobre os perigos da devastação da Natureza, sobre a possibilidade cada vez mais próxima da extinção de todos os recursos naturais e conseqüentemente da nossa extinção.
Lemos as noticias, falamos à respeito, especulamos, mas o que concretamente fazemos?
Particularmente não acredito no Fim dos Tempos.
Creio no nascimento de uma nova forma de pensar. Nova?
Desculpe, nova não, antiga como a das civilizações que respeitavam os ciclos planetários, usavam sem desperdiçar e honravam tudo o que habita esse orbe.
Acredito na capacidade humana de amar, aprender, mudar e transformar.
Há alguns anos começamos a resgatar saberes e valores na busca de uma melhor compreensão da nossa participação na Unidade.
É tempo de reaprender com os Antigos.
Algumas nações indígenas, chamam Deus de "O Grande Mistério" e não questionam suas leis.
Acreditam no Pai Céu, na Mãe Terra, no Avô Sol, na Avó Lua, em uma família cósmica composta de todos os seres.
Sentem e sabem que o Universo foi criado e se mantêm por energias cósmicas superiores e que existe uma regra que permeia tudo e todos. Não ferir a UNIDADE.
Gaia, a Mãe Terra é um ser vivo que vibra, sente, intui, trabalha e alimenta todos seus filhos.
Ela nos ensina a todo o momento valores como compaixão, amor, respeito, doação e ainda não aprendemos.
A cada caminhada ou experiência de vida, somos brindados com o seu amor, pois tudo o que necessitamos dela provém. Recebemos, gastamos, usufruímos sem retornar, sem abençoar, sem honrar.
Não percebemos de que forma caminhamos pela vida, de que maneira tocamos os outros e somos tocados por suas Almas.
Não nos damos conta de que a nossa caminhada deixa marcas, e essas serão o nosso legado para as gerações futuras.
A primeira mudança que podemos vivenciar é diariamente atentar para os nossos passos, avaliar as atitudes e a forma como estamos nos relacionando com o planeta.
O que consumimos, desprezamos, desperdiçamos, não valorizamos.
Começar a experimentar um estilo de vida que busca mais simplicidade, menor consumo, mais tranqüilidade, maior respeito.
Vamos sinceramente responder a pergunta: Como caminhamos na Terra?
Respondida a questão, assumir que é hora de mudar.
O planeta agradece.
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