Apresentação

“Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma escuridão incompreensível.” – Carl Jung.

Olá.
Seja bem vindo(a).
Espero que goste.
Luz, Paz e Alegria sempre.
Elizabeth.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Diga-me como amas e te direi quem és.

Tem como medir a evolução emocional e espiritual de alguém?

Podemos dizer que sim através da avaliação de suas atitudes, decisões ou pela forma que se relaciona consigo, com os outros e com a Vida.

Mas um parâmetro importante é observar a sua capacidade de amar.

Quando crianças vivenciamos o amor infantil desenvolvido pelas carências e necessidades.

Nele somos o centro de tudo acreditamos que tudo gira em torno e para o nosso querer.

Um amor egoísta e egocêntrico, na realidade uma primeira experiência pois estamos aprendendo a amar.

Conforme crescemos passamos a perceber que a troca é importante em um relacionamento.

Tomamos consciência de que ao trocar recebemos mais e uma parceria harmoniosa surge do equilíbrio da troca.

E de afetos em afetos vamos experimentando, aprendendo, crescendo.

Até que a fase adulta nos propicia a oportunidade de vivenciar uma nova forma de amor.

Aquele em que a recompensa vem do sentimento do prazer em amar.

A experiência da maternagem e paternagem é o exercício dessa forma de amar, mas outras vivências também podem despertá-lo.

O contato e a experiência de amar dessa maneira tem estreita relação com a autoestima.



Se não conseguimos nos aceitar reconhecer validar nossa singularidade e desenvolver o autoamor como poderemos amar o outro de forma madura, sem carências e exigências infantis?

E aí pode estar a explicação das nossas escolhas afetivas.

Você já se perguntou que tipo de amor busca?

Se o amor que você escolhe é o que sente que merece?

Você vê seu parceiro (a) como é ou como você deseja que ele ou ela seja?

Muitas vezes centrados em fantasias e projeções não conseguimos enxergar e escutar porque o nosso ponto de vista está comprometido.

Não temos consciência de como amamos, do que queremos, do que realmente recebemos.

Fica difícil também ver com clareza como o outro nos ama e avaliar se esse amor  interessa verdadeiramente e pode gerar uma relação harmoniosa e satisfatória para os dois.

O autoconhecimento nos possibilita entender melhor nossas necessidades, desejos e escolhas e assim compreender nossos relacionamentos tendo a possibilidade de reavaliar o amor que desejamos.


 

Elizabeth de Fátima Souza psicoterapeuta. @souzaelizabethdefatimaterapias 


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